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domingo, 31 de maio de 2009

Ácidos Nucléicos

ÁCIDOS NUCLÉICOS

- São assim chamados por seu caráter ácido e por terem sido originalmente descobertos no núcleo das células.

- Existem dois tipos: o DNA (Ácido Desoxirribonucléico) e o RNA (Ácido Ribonucléico).


- São três os componentes dos ácidos nucléicos:

1. Pentose (glicídio com 5 Carbonos)

No RNA (Ribose)
No DNA (Desoxirribose)

2. Ácido Fosfórico



3. Bases Nitrogenadas

No DNA (Timina, Adenina, Citosina e Guanina)

No RNA (Uracila, Adenina, Citosina e Guanina)

Adenina e Guanina, por terem dois anéis, são chamadas de bases Púricas.

Citosina, Guanina e Uracila, como têm apenas um anel, são chamadas de bases Pirimídicas.



NUCLEOTÍDEO

Os três componentes dos ácidos nucléicos se unem de modo a formar um nucleotídeo, que é a unidade dos ácidos nucléicos. Este é constituído por uma pentose unida a uma molécula de ácido fosfórico e a uma base nitrogenada.

A ligação entre dois nucleotídeos acontece entre a pentose de um nucleotídeo e o ácido fosfórico do outro nucleotídeo e esta se chama ligação fosfodiéster.






DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLÉICO

As moléculas de DNA são constituídas por duas cadeias polinucleotídicas enroladas uma sobre a outra, lembrando uma escada caracol ou helicoidal, chamada de dupla-hélice.

Foi somente em 1953, com os trabalhos de James Watson e Francis Crick, que se descobriu o formato em dupla-hélice da molécula de DNA; isso permitiu que se entendessem muitas de suas propriedades entre as quais a capacidade de se autoduplicar, produzindo moléculas idênticas a si própria, e a de fabricar o RNA.

As duas cadeias estão ligadas por pontes de Hidrogênio que se estabelecem entre pares de bases específicos:
Adenina emparelha-se com a Timina.
Guanina emparelha-se com a Citosina.


Erros na duplicação do DNA podem ocorrer de maneira eventual. O DNA alterado pode ter um significado genético diferente. Chamamos mutações a esses acidentes de duplicação. As mutações, evidentemente, são muito mais raras do que a duplicação normal, o que garante a estabilidade da molécula de DNA.



RNA – ÁCIDO RIBONUCLÉICO


As moléculas de RNA são geralmente formadas por uma cadeia única, que se enrola sobre si mesma pelo emparelhamento entre bases complementares na mesma cadeia polinucleotídica. Neste caso o emparelhamento ocorre entre adenina e uracila e entre guanina e citosina.

As moléculas de RNA podem ser resumidamente de 3 tipos:

RNA mensageiro (RNAm) – É responsável por levar a informação contida no DNA para o citoplasma, onde as proteínas serão produzidas. É formado por um filamento que contém várias seqüências de 3 bases nitrogenadas, sendo cada seqüência é chamada de códon. A seqüência de códons determinará a seqüências de aminoácidos na proteína.

RNA ribossômico (RNAr) – Está associado a proteínas formando a organela chamada Ribossomo, responsável pela fabricação das proteínas.

RNA transportador (RNAt) – É responsável por transportar os aminoácidos dissolvidos no citoplasma até os ribossomos, onde se ligarão uns aos outros (através de ligações peptídicas) para formar as proteínas.



SÍNTESE DE PROTEÍNAS

As moléculas de DNA comandam todas as atividades químicas do metabolismo celular. Isso ocorre, na realidade, através do controle que o DNA exerce sobre a fabricação das proteínas.

De que jeito o DNA controla a produção de proteínas?

O DNA produz moléculas de RNA mensageiro (processo chamado TRANSCRIÇÃO), que migram para o citoplasma e controlam a construção das proteínas (processo chamado TRADUÇÃO), aminoácido por aminoácido, com a ajuda dos ribossomos e RNAs transportadores, garantindo no momento correto, a produção daquela proteína especial, com o número de aminoácidos certo, na sequência adequada.


O QUE SÃO PROJETOS GENOMA?

De forma simplificada, são pesquisas nas quais se busca determinar a sequência completa de bases nitrogenadas de todo o DNA de um certo organismo.

Sequenciar significa decifrar e por na ordem correta todas as bases (A, T, C e G), que compõem os genes de um ser vivo.

O sequenciamento, na verdade, é apenas o primeiro passo. Depois de ser seqüenciado é preciso ainda descobrir quais são os trechos de DNA que correspondem a um gene e, mais importante ainda, compreender o que cada um desses genes faz no organismo.